domingo, 12 de agosto de 2012

Cerimônia de Coleiramento


Poucas coisas em nosso estilo de vida são mais significantes que o uso da coleira pela submissa.
É um símbolo que marca a propriedade do Dominador sobre a submissa, tal qual a aliança no relacionamento baunilha.
A cerimônia de encoleiramento é uma cerimônia formal com a presença de amigos muitos íntimos do casal.

Poucas coisas em nosso estilo de vida são mais significantes que o uso da coleira pela submissa.
É um símbolo que marca a propriedade do Dominador sobre a submissa, tal qual a aliança no relacionamento baunilha.
A cerimônia de encoleiramento é uma cerimônia formal com a presença de amigos muitos íntimos do casal.

A procissão

A submissa é acompanhada pelo seu Mentor ou Mentora que será responsável por falar sobre seu comportamento, seu caráter e seu comprometimento com o estilo de vida D/S.
Será também acompanhada por uma ou duas outras submissas que irão acessorá-la e acompanhá-la inclusive no preparo do seu visual.
O Dominador é acompanhado por um ou dois grandes amigos.Um deles levará a coleira para o Dominador.
Vestimenta e aparência
A submissa deverá se vestir simplesmente, com um tipo de túnica. Suas vestes não deverão ser atraentes mostrando o seu papel de submissão.
Não deve ter nenhum detalhe em seu decote expondo totalmente o pescoço.
Poderá usar adereços nos pulsos, tornozelos e corpo e no pescoço só poderá ostentar a coleira de treinamento, se tiver.
Se tiver cabelos longos deverá prendê-los.
Pequenas flores poderão adornar seus cabelos.
O Dominador deverá se vestir com trajes formais.
As roupas fetichistas também são aceitáveis quando este for o costume dos dois.
Ambos deverão estar conscientes da seriedade da cerimônia.

Complementos

A submissa deverá levar uma flor que será colocada na lapela do traje do Dominador.
O Dominador levará um chicote como símbolo dominante.
Ambos deverão levar cada um a sua parte do contrato mostrando suas obrigações e responsabilidades. Estes contratos serão entregues a um dos assistentes.

 A cerimônia

 Uma vêz que todos estiverem sentados, um toque de sino marcará o início da cerimônia.
Neste momento a submissa com suas acompanhantes se moverão para o centro da sala e seu/sua Mentor/a a conduzirá.
Se a submissa estiver sob Sua proteção Ele/a a libertará  e o contrato de dissolução desta relação será lido.
Se a submissa já for livre, após um segundo toque do sino, a submissa se afastará para o lado esquerdo da sala e seus acompanhantes irão para o lado direito.
Seu Mentor/a falará sobre suas qualidades aos presentes.
Terminada a palavra, a submissa se aproximará do Dominador com uma guia nas mãos e lhe dirá palavras que traduzam o seu desejo em ser Sua propriedade.
O Dominador aceita a guia e retribui com palavras gentis.

Exemplo:

Submissa: Eu ofereço este instrumento para o Senhor guiar-me e dominar-me ao longo de minha jornada nesta vida.É meu desejo pertencer ao Senhor e acompanhá-lo onde o Senhor quiser me conduzir.
Dominador: Eu aceito este instrumento como símbolo de sua oferta e prometo guiá-la com cuidado e dominá-la seguramente em todos os seus passos.Você me pertence a partir deste dia e Eu usarei todo o meu poder para protegê-la.
O Dominador ordena que a submissa ajoelhe e,com a coleira nas mãos pergunta se ela usará e honrará a coleira como símbolo de Sua propriedade por toda a vida.
A submissa, ajoelhada, olhando o chão, faz seu juramento.
O Dominador coloca a coleira na submissa e diz com toda segurança:
“_Agora você me pertence”
A submissa responderá:
“_Eu agora pertenço ao Mestre...”
Os dois recebem os contratos, assinam, datam e lêem em voz alta.

Exemplo:

“Eu aceito seu desejo de servir-me e honrarei seus sentimentos e necessidades. Você me pertence de corpo e alma. Sua felicidade, saúde e bem-estar estão sob meus cuidados e eu cumprirei tudo porque você é parte de mime do meu destino”.
“Eu aceito as condições de serví-Lo e vou honrá-Lo e amá-Lo. Minha servidão será o melhor que eu tiver que dar de mim. Eu abrirei meu coração, mente e corpo para o Senhor. Eu sou agora parte do Senhor evou respeitar o Seu Domínio sobre mim.”
O Dominador une a guia à coleira.
A submissa beija seus pés simbolizando respeito e submissão.
O Dominador ordena que se levante.
Novo toque de sino anuncia a união formal.
O casal troca abraços e mostra sinais de afeição.
É comum a troca de presentes nesta hora.
O Dominador geralmente oferece uma jóia que deverá ser usada em ocasiões onde a coleira não for apropriada.
A submissa oferece algum presente simbólico.
Uma festa encerrará a cerimônia.

Fonte: Mestre Arfaern

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SPANKING


Antes de se falar em alguma das práticas do mundo BDSM, se faz necessário se deixar bem claro o que seja o BDSM. Segundo o dicionário BDSM é um acrónimo para a expressão "Bondage, Disciplina, Dominação, Su

BONDAGEM


Bondagem é um tipo de fetiche, relacionado com sadomasoquismo, em que consiste em amarrar e imobilizar a parceira ou pessoa envolvida. Podendo ou não envolver a prática de penetração. É uma prática que envolve perigo e precisa de muita atenção por parte de quem a usa.



Para as submissas(os) é muito divertido estar envolta as cordas de seu Dono e motivo de orgulho para o Dominador(a) pois a escrava demonstra a confiança que deposita em seu Dono.
Num relacionamento D/s existe o amor real, pois a confiança está colocada antes do prazer. Só se sente prazer nas práticas BDSM, quando se deposita confiança plena em quem está desenvolvendo-a.
Ambas as partes, Dominador(a) e submissa(o) se completam.
 
Na prática de bondagem podem-se usar cordas, fitas ou até mesmo cadarços para imobilizar a submissa(o).
A humilhação e supressão de sentimentos também podem ser utilizadas junto a  bondagem.
Amarras de escravidão(bondagem) como é praticado por muitas pessoas, é um tipo de arte, elaborado com calma, etéreo, aumentando a restrição da submissa(o) pelo Dominador(a). Escravidão representa coisas diferentes para pessoas diferentes. Para muitas pessoas, a experiência de escravidão ou restrição, são ambas, fisicamente aprazível e emocionalmente libertadoras. Sendo assistido e envolvidos podem criar um senso de liberdade para relaxar e desfrutar de não ter que assumir responsabilidades normais durante algum tempo. Alternativamente, pode criar uma oportunidade para resistir, sentir desamparado, flutuar em um estado sonhador, ser satisfeito sexualmente, ser dominado ou violado, ser decorado, sentir medo erótico do proibido ou da escuridão, de cadeias, cordas, ou couro, ou experimentar qualquer uma das miríades de estados simbólicos ou físicos. Inclusive o mistério do enigma de permitir uma auto-estravidão.

 O poder de escravidão em criar uma experiência de ser possuída, não tem nenhuma contrapartida óbvia no sexo de baunilha. A escravidão destaca levando ao extremo a confiança e dependência mútua da submissa(o) para com o Dominador. Estes sentimentos íntimos de confiança mútua, esperança, vulnerabilidade, força de determinação, desejo, e amor é a fundação sobre o qual o BDSM é formado. Se escravidão é ou não um elemento pessoal de como você explora o BDSM, é provável que estes sentimentos sejam parte de sua experiência.




quinta-feira, 2 de agosto de 2012

BDSM, O QUE É OU SIGNIFICA ?




BDSM é um acrónimo para a expressão Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo um grupo de padrões de comportamento sexual humano. A sigla descreve os maiores subgrupos:

* Bondage e Disciplina (BD)
* Dominação e Submissão (DS)
* Sadismo e Masoquismo/ou Sadomasoquismo (SM)

Prática de BDSM

BDSM é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O BDSM tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é provocada pelo(a) Dominador(a) e sentida pelo(a) Submisso(a). Muitas das práticas BDSM são consideradas, num contexto de neutralidade ou não sexual, não agradáveis, indesejadas, ou desvantajosas. Por exemplo, a dor, a prisão,a submissão e até mesmo as cócegas são, geralmente, inflingidas nas pessoas contra a sua vontade, provocando essas sensações desagradáveis. Contudo, no contexto BSDM, estas práticas são levadas a cabo com o consentimento mútuo entre os participantes, levando-os a desfrutarem mutuamente. O conceito fundamental sobre o qual o BDSM se apóia é que as práticas devem ser SSC (São, Seguro e Consensual). Atividades de BDSM não envolvem necessariamente a penetração mas, de forma geral, o BDSM é uma atividade erótica e as sessões geralmente são permeadas de sexo. Em geral o limite pessoal de cada um não é ultrapassado, apesar de pedir para o dominador parar não adianta pois faz parte, para esse fim é utilizada a SAFEWORD (palavra de segurança) que é pré-estabelecida entre as partes.
BDSM e Sexo Seguro

Os praticantes responsáveis e maduros do BDSM primam pela segurança nos relacionamentos, envolvendo ou não sexo. Especialmente quando as práticas envolvam uso de instrumentos que possam ferir a pele da pessoa submissa.

Quando o relacionamento envolvendo sexo se dá de forma não-exclusiva, com múltiplos parceiros, é absolutamente essencial a utilização de proteção do tipo "camisinha", seja ela masculina ou feminina. Além disso há procedimentos para limpeza e esterilização de instrumentos que sejam usados por mais de uma pessoa, evitando, dessa forma, possibilidade de propagação de doenças, sejam ou não DSTs.






A coleira é o simbolo muito usado pelos praticantes de SM como prova de submissão