Antes de se falar em alguma das
práticas do mundo BDSM, se faz necessário se deixar bem claro o que seja o
BDSM. Segundo o dicionário BDSM é um acrónimo para a expressão "Bondage,
Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo" um grupo de
padrões de comportamento sexual humano. A sigla descreve os maiores subgrupos:
Bondage e Disciplina (BD)
Dominação e Submissão (DS)
Sadismo e Masoquismo ou Sadomasoquismo (SM)
Para os seguidores deste mundo
fantástico que é o BDSM, ele é a tão singela “troca de carinhos” entre
Dominador(a) e submissa(o).
Existem muitas práticas que são
vividas entre D/s (Dominador(a)/ submissa(o)), uma delas é o “spanking”.
Muito adotado no Brasil e que
consiste em dar “palmadinhas no bumbum” com a utilização de chinelos, réguas,
palmatória e etc. O espaço utilizado para esta prática pouco interessa; o
interessante é que a realização seja plena para Dominador(a) e submissa(o).
Dentro do contexto as mãos também se fazem presentes, pois tornam o contato
mais íntimo.
A dor deve estar presente em primeiro
plano e se torna um elemento motivacional e independe de ser homem ou mulher
que receba ou dê as palmadas e também a idade entre praticantes. Claro sempre
respeitado as Leis. O fetiche é ser
diferente do convencional.
Podemos citar o spanking erótico que
consiste em espancar outra pessoa para a excitação sexual ou gratificação de
qualquer um ou ambos (Dominador(a) e submissa(o)) e varia de uma espontânea
palmada na nádegas nuas durante uma atividade sexual que pode servir para disciplinar ou pode envolver a mão ou a utilização de uma
variedade de implementos, tais como uma pá ou cana. A palmada erótica pode ser
administrada a nádegas nuas ou vestidas normalmente.
Palmadas eróticos são comumente
combinadas como também outras formas de violência sexual preliminares. O tipo mais comum de spanking erótico é
aplicado nas nádegas nuas mas também
pode ser combinado como escravidão , a fim de aumentar a excitação sexual e os
sentimentos de desamparo.
Algumas culturas descrevem a dor como
um “afrodisíaco” e quem vive no mundo BDSM bem sabe que isto é real.
Há uma variedade de instrumentos,
incluindo pá, correia, escova. Outras ferramentas interessantes são os bastões,
chicotes, interruptores e bétulas que são galhos finos de árvores(estilo cana)
, tênis e um rolo de jornais.
Uma das vestimentas utilizadas é a saia
Spanking que tem uma abertura na parte
de trás expondo as nádegas e são apertadas, normalmente feitas de couro , PVC ou látex.
Outra vestimenta utilizada no Spanking e a calcinha rumba, ou seja, calcinhas
de babados.
Alguns Dominadores utilizam-se também
de instrumentos como cavaletes, bancos, cruz de Santo André ou mesmo deitam
suas escravas em seu colo para espanca-las. No banco surra pode-se deixar a
submissa(o) com restrições ou não; ou seja, podem ser utilizadas algemas ou outro tipo de
imobilização.
Na prática do Spanking pode-se utilizar,
dentre muitas, as posições onde a escrava fica:
· ·
Sobre
os joelhos (a famosa posição de 4; posição mais segura)
• Sobre
o colo
• deitada
de bruços
• curvada
sobre algo
• sob
o braço do espancador
• através
das pernas do spanker
• ajoelhada
em uma cama ou divã, curvada com as mãos no chão
• Sobre
o ombro do espancador
• posição
fralda
• Amarrado
a uma árvore ou poste em uma área segura
Tudo isso vai depender do que for
previamente combinado entre D/s. Um detalhe muito importante que se deve
atentar é quanto à palavra de segurança. O Dominador(a) combina com a
submissa(o) que chegado ao ponto máximo de suporte da dor seja dita, pela
submissa(o) a palavra de segurança que normalmente é escolhida pelo
Dominador(a). Isto será de grande valia a escrava e ao Dominador, pois
demonstra que o limite da escrava atingiu o ápice.
Toda prática deve obedecer ao SSC
(São, Seguro e Consensual)
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