terça-feira, 15 de maio de 2012
Corpo proibido
Corpo proibido
Sentado à beira-mar
Contemplo teu corpo espelhado n’água
Nas ondas que vem e vão
E ao carregá-la para longe,
Meus olhos se perdem no horizonte
Da imensidão.
Recolho conchas na areia
Ao mesmo tempo que corro com os pés desnudos
Ao ouvir sua voz, trazida pelo vento forte
Que sopra o Atlântico.
Com passos largos e temerosos
Deslumbro o frescor da noite que se aproxima
Sem pensar nos perigos que a mesma me alcança.
Quero apenas lembrar-me de ti
Do desenho de seu corpo nu
Deitada numa rede de bambu
Enquanto enfeitiçavas o meu olhar
E paralisava o meu ser.
Ah!!! Se ao menos eu pudesse tocá-la
Corpo proibido
Que apenas se transforma em um ser
Na minha memória...
Lembranças de que e um dia, eu amei
Um corpo proibido
George DAlmeida
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