terça-feira, 15 de maio de 2012

Corpo sem alma!


Corpo sem alma!
Corpo vazio, sem alma
Vagando entre o imã da solidão.
Lágrimas que se represam
Em lacunas do invisível.
Emoções contorcidas, enferrujadas, sombrias...
O véu da soberba esconde o brilho de um olhar
Que em outrora iluminou o meu caminho.
Palavras se escondem nas reticências do tempo.
Mentiras e verdades
Se confundem com a fragilidade da dúvida,

Com a inércia da insensatez .
Corpo vazio, sem alma
Sem brilho, apenas um corpo sem alma.

George D'Almeida

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